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Showing posts from October, 2014

Halloween?

Saem à rua em pequenos grupos, Bruxas, vampiros, zombies assustadores... Só lá faltam os políticos corruptos, Mas esses já durante todo o ano são senhores. As crianças seguem pelas ruas De olhar inquieto e arregalado, Pedem doces, fazem das suas Já têm o discurso embalado. Há os que pregam partidas, Os outros que as suportam, a muito custo. No fim, contam-se as riquezas obtidas E estão prontos para mais um susto.  (Imagem: assustadoor.blogspot.com)

Ponto Por Ponto

Ponto por ponto, tecem-se caminhos, transformam-se vidas inteiras em desalinhos. Pintam-se os dias em laivos de cores brilhantes, Desenham-se as horas em momentos inconstantes. Ponto por ponto, gera-se a mudança Constroem-se pontes, vence-se com perseverança. (Imagem: artesanatosaprendaafazer.blogspot.com)

O Crime do Padre Amaro

Os clássicos nunca passam de moda e foi com este pensamento que decidi reler esta obra de Eça de Queirós. Como todas as suas obras, o autor transporta-nos para o ambiente de uma sociedade, onde as suas já famosas descrições, nos permitem visualizar o mais ínfimo pormenor. Como noutras obras de sua autoria, Eça de Queirós foca um grupo específico desta sociedade que ele critica sem clemência, neste caso, o clero, onde foca toda a sua hipocrisia e falsa conduta moral, bem como a pequena burguesia provinciana que aceita e alimenta esta conduta, sendo eles próprios falsos moralistas e/ou fanáticos religiosos. À medida que nos vão contando a história, vamos tendo acesso a pormenores do passado das personagens, que já nos indicam certas tendências de actuação das mesmas e fazem-nos questionar desde o início as suas atitudes e posições, dando-nos assim, um retrato vívido dos vários tipos característicos da sociedade portuguesa da época. Para além do romance e das personagens ce

O Medo

Esse bicho papão, esse monstro de olhos em chamas, que nos espreita a cada esquina e nos contamina com as suas manhas. O negrume que nos consome a alma dizendo que não somos suficientemente fortes. Um vazio que nos alimenta o pavor, e nos faz questionar tudo o que fizemos antes. É dor, é insegurança, faz-nos de todas as formas hesitar, quando encontramos o caminho certo, e tudo o que precisamos é avançar. (Imagem: pt.forwallpaper.com)

A Folha

Uma folha de papel, branca, imaculada. Umas manchas de tinta, que caem sobre a lombada, Aos poucos tornam-se palavras, que desenham os sentimentos mais profundos. Em cada uma delas há um pouco de alegria, de dor, de sorriso e de saudade. Cada uma à sua maneira, demonstra o que cada um de nós sente e pensa. Cada uma é um momento Que constrói uma vida de sonho e sentimento. (Imagem: sitedoescritor.ning.com)

A Rapariga Inglesa

Após ter lido diversas críticas bastante positivas, optei por ler esta obra de Daniel Silva. Fiquei agradavelmente surpreendida pela forma como a história se encadeia e pelo facto de mesmo quando achamos que é óbvia determinada situação, o autor consegue torná-la o oposto daquilo que tinhamos pensado. Daniel Silva apresenta-nos personagens e lugares de forma subtil e desprovidos de uma descrição minuciosa e cansativa. Conseguimos vislumbrar todo o ambiente e as personagens sem nos serem dados grandes detalhes, proporcionando a possibilidade do leitor imaginar cada um daqueles locais e cada umas das personagens mencionadas. Ao longo das 466 páginas d' A Rapariga Inglesa , o autor conta-nos uma história complexa, fruto, certamente, de muitas horas de pesquisa e criação de personagens e enredos. Um final surpreendente e apaixonante. Uma história que prende o leitor, com ações rápidas e escritas com especial desenvoltura. Mal posso esperar por ler outras obras do autor.