Só depois, muito depois, percebemos os erros e os acertos nas nossas escolhas. Depois da alegria exorbitante, depois da tristeza desmedida, das gargalhadas estridentes, das lágrimas avassaladoras.
Só depois, muito depois, percebemos que afinal não tinha assim tanta importância e que aquele dia distante, não era tão definitivo como pensávamos.
Só depois, muito depois, perceberemos como é impossível fazer essa tal "escolha certa", como são devastadoras e insignificantes, todas as consequências.
Só depois...
Só depois, olhamos para trás com o sorriso da condescência, com a amargura dos anos que passam.
Só depois, quando chegar a nossa vez de dizer que "já tive a tua idade", é que poderemos alguma vez compreender, o significado do silêncio do tic tac do relégio ou do barulho do vazio.
Só depois, muito depois...
(Imagem: tocanto.blogspot.com)
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