Descia a rua com uma calma incaracterística. Aquela ia ser a reunião mais importante da sua vida. Tentava manter o ritmo respiratório regular, mas a pressão sobre o seu peito não parava de aumentar. Sabia que aquele era um momento de viragem, e que o resultado que dali saíria não poderia ser alterado.
Apesar do medo, continuava a caminhar em passo firme, porém lento. Era cedo ainda e preferia passar uma imagem de calma e confiança. Calma que não sentia, confiança que se esvaía por entre os dedos.
Quando chegou ao local indicado, uma placa com letras douradas e rebuscadas indicou-lhe que estava no sítio certo.
Fitou o relógio uma última vez, faltavam 5 minutos. Dirigiu-se ao elevador com as pernas a tremer e carregou no botão do 10º andar. As pesadas portas de ferro fecharam-se à sua frente.
Fechou os olhos e inspirou toda a coragem que conseguiu. Chegara o momento.
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