Esta é uma obra de cores vibrantes e com grande impacto visual, da qual infelizmente sei muito pouco. Encontrei-a através do motor de busca e não sei o seu nome ou o do autor, no entanto, não poderia deixar de mostrá-la aqui.
A obra está repleta de figuras que representam notoriamente seres humanos. Praticamente iguais na forma, são bem diferentes por dentro. Cada um tem cores próprias, como se fosse a alma que os habita.
Apesar desta diferença interior, todos eles parecem ter o mesmo objectivo. Estas formas misturam-se e fundem-se ao longo da tela, e todas parecem inclinar-se na mesma direcção, como se no chão, à frente delas estivesse algo que quisessem alcançar.
As duas formas semicirculares que surgem na parte inferior da tela, junto às duas formas azuis que se inclinam ao centro, fazem crer que aí estaria outra daquelas almas, que mal se vê, talvez caído no chão. Estaria esta multidão a mover-se para ajudar a alma caída, pisada pela indiferença alheia?
Talvez o autor quisesse mostrar-nos que ainda há esperança para a humanidade e para a sua capacidade de entreajuda.
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