O mundo parece estar todo voltado ao contrário. As armas voltam a ser a voz da opressão, o sofrimento a única alternativa.
De um lado o povo grita, do outro, as armas respondem, cuspindo o seu fogo mortal.
Sinto-me como um alucinado, quando já não tem a certeza se o mundo é o que mostra ser.
Que pensarão as pessoas que disparam contra os que sofrem? O que verão aquelas que atacam uma farda, sem olhar no rosto do ser humano que a veste?
A esperança que tudo passe ao nascer dos próximos raios de sol é agora vã, cada vez mais longínqua e os inocentes desesperam. Até quando? Quantos mais precisam morrer para admitirmos de uma vez por todas os nossos erros?
Onde está o cravo e a liberdade?
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