O pequeno nervosismo começa assim, o nosso coração grita, os nossos pulmões anseiam por mais ar, mas só depois, muito depois, percebemos o verdadeiro motivo do acontecimento.
O nosso corpo sabe-o primeiro que nós, porque ele reconhece essa luminosidade diferente que os nossos olhos captam, esse encanto da novidade e o medo do que está para além do feixe de luz, escondido na escuridão.
E não adianta, repetirmos vezes e vezes sem conta, que não será nada demais, que tudo será exactamente como esperamos e que estamos totalmente preparados. O nosso coração vai continuar a bater com força, os nossos pulmões vão continuar a lutar por mais oxigénio e as borboletas do estômago vão continuar a esvoaçar ininterruptamente até que a luz chegue a todos os cantos da nossa alma.
(Imagem de Nancy Drew)
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