A chuva bate na janela, escorrendo lentamente pelo vidro embaciado. Dentro das paredes de pedra, a chama de uma lareira aquece o ambiente. As labaredas tremeluzentes enchem as paredes da sala de tons alaranjados, enquantro o leve crepitar da lenha embala os sonhos do cão gordo e velho, deitado sobre o tapete.
O doce perfume do pão acabado de fazer, penetra suavemente nas narinas, enquanto a manteiga derrete lentamente, em contacto com o seu calor.
O ar é invadido pelo aroma a ervas do campo, do chá acabado de fazer. A língua queima e o corpo aquece, enquanto o suave líquido desce pela garganta.
Lá fora, o vento uiva, enquanto o céu cinzento chora pela partida do sol.
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