O nosso corpo é uma extensão do universo e o universo é uma extensão de nós. É assim que interpreto este quadro que coloca uma figura feminina no centro da espiral da vida, iluminada.
À medida que se afasta do centro, quem sabe de si mesma, torna-se cada vez mais difusa e ondulada, o seu vestido vai lentamente transformando-se em ondulação marítima e o seu cabelo assemelha-se aos raios de sol.
Vejo esta tela como uma ilustração de como o Ser Humano se funde com a natureza e de como dependemos dela. Poderá ser encarado como um alerta. Estamos de tal forma interligados, que nos confundimos com ela, desaparecemos com ela...
Era assim que eu o interpretaria, até ver que o seu título é Joy Vibrations. Um segundo olhar, levou-me então a crer que a figura central dança por entre os raios de sol e as gotas salgadas do mar.
Um pensamento macabro invadiu a minha mente de imediato: até quando, poderá a humanidade dançar?
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